Os manuscritos do Brasil: uma rede de textos no longo século XIX
Os manuscritos do Brasil: uma rede de textos no longo século XIX
- EditoraEDITORA DA UFF
- Modelo: 0713254
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 40,00
R$ 50,00
Este livro analisa os jornais manuscritos que circularam no Brasil durante o século XIX, mesmo quando já existiam em diversas cidades periódicos impressos. São apresentadas duas dezenas de periódicos, todos produzidos à mão, e que, hoje, no século XXI, podemos chamá-los "estranhos e insólitos jornais".
Com isso pretendeu-se preencher uma lacuna existente na história da imprensa no Brasil que não faz referência a essa produção essencialmente artesanal. Cada um deles tem uma história. Desvendá-la é um desafio, que pode ser alcançado compreendendo os processos de comunicação existentes no longo século XIX. Como eram esses jornais? Quem os produzia? Quais as razões de produzirem num papel almaço, com ou sem pauta, esses periódicos que desejam ser semelhantes aos impressos? São essas perguntas que este livro se propõe a responder.
Com tiragens mínimas (a maioria só editava um exemplar), eram críticos, satíricos, literários, eróticos ou difamadores. Quase todos produziam um único exemplar que podia se multiplicar diante do olhar dos leitores, já que eram, algumas vezes, afixados em locais públicos para a leitura coletiva. Esse exemplar único podia passar de mão em mão, permitindo a multiplicação da mensagem que divulgavam.
As condições de circulação e de produção dificultaram a sua sobrevivência. Lidos ao ar livre e expostos às intempéries da natureza, lidos em grupo, alvos de manuseio extensivo, tudo isso levou à degradação de seus exemplares. Mas mesmo assim muitos sobreviveram e, dessa forma, podemos apresentar alguns exemplares destes jornais que, em grupo, formam o que é chamado de "a ordem comunicacional manuscrita".
Com isso pretendeu-se preencher uma lacuna existente na história da imprensa no Brasil que não faz referência a essa produção essencialmente artesanal. Cada um deles tem uma história. Desvendá-la é um desafio, que pode ser alcançado compreendendo os processos de comunicação existentes no longo século XIX. Como eram esses jornais? Quem os produzia? Quais as razões de produzirem num papel almaço, com ou sem pauta, esses periódicos que desejam ser semelhantes aos impressos? São essas perguntas que este livro se propõe a responder.
Com tiragens mínimas (a maioria só editava um exemplar), eram críticos, satíricos, literários, eróticos ou difamadores. Quase todos produziam um único exemplar que podia se multiplicar diante do olhar dos leitores, já que eram, algumas vezes, afixados em locais públicos para a leitura coletiva. Esse exemplar único podia passar de mão em mão, permitindo a multiplicação da mensagem que divulgavam.
As condições de circulação e de produção dificultaram a sua sobrevivência. Lidos ao ar livre e expostos às intempéries da natureza, lidos em grupo, alvos de manuseio extensivo, tudo isso levou à degradação de seus exemplares. Mas mesmo assim muitos sobreviveram e, dessa forma, podemos apresentar alguns exemplares destes jornais que, em grupo, formam o que é chamado de "a ordem comunicacional manuscrita".
Características | |
Autor | Marialva Carlos Barbosa (Org.) |
Biografia | Este livro analisa os jornais manuscritos que circularam no Brasil durante o século XIX, mesmo quando já existiam em diversas cidades periódicos impressos. São apresentadas duas dezenas de periódicos, todos produzidos à mão, e que, hoje, no século XXI, podemos chamá-los "estranhos e insólitos jornais". Com isso pretendeu-se preencher uma lacuna existente na história da imprensa no Brasil que não faz referência a essa produção essencialmente artesanal. Cada um deles tem uma história. Desvendá-la é um desafio, que pode ser alcançado compreendendo os processos de comunicação existentes no longo século XIX. Como eram esses jornais? Quem os produzia? Quais as razões de produzirem num papel almaço, com ou sem pauta, esses periódicos que desejam ser semelhantes aos impressos? São essas perguntas que este livro se propõe a responder. Com tiragens mínimas (a maioria só editava um exemplar), eram críticos, satíricos, literários, eróticos ou difamadores. Quase todos produziam um único exemplar que podia se multiplicar diante do olhar dos leitores, já que eram, algumas vezes, afixados em locais públicos para a leitura coletiva. Esse exemplar único podia passar de mão em mão, permitindo a multiplicação da mensagem que divulgavam. As condições de circulação e de produção dificultaram a sua sobrevivência. Lidos ao ar livre e expostos às intempéries da natureza, lidos em grupo, alvos de manuseio extensivo, tudo isso levou à degradação de seus exemplares. Mas mesmo assim muitos sobreviveram e, dessa forma, podemos apresentar alguns exemplares destes jornais que, em grupo, formam o que é chamado de "a ordem comunicacional manuscrita". |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | EDITORA DA UFF |
ISBN | 9788522813254 |
Largura | 14 |
Páginas | 204 |